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Sábado :: 10 / 11 / 2007
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UFMG pesquisa biocompósito com aplicação na área de Engenharia de tecidos
Um novo biocompósito desenvolvido na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) desperta o interesse de pesquisadores estrangeiros. A mistura, formada basicamente com nanotubos de carbono e gel de colágeno, apresenta qualidades que devem incrementar aplicações na área de implantes ósseos e de engenharia de tecidos. A expectativa é que o material acelere processos de regeneração celular, reduzindo custos e o sofrimento para pacientes. Em julho, o trabalho obteve registro de depósito para patentes nacional e internacional. Simultaneamente, empresa mexicana iniciou negociações com a Universidade, propondo uso compartilhado da tecnologia, incluindo a realização de testes in vivo. "Analisamos o biocompósito e verificamos que suas propriedades mecânicas são superiores às da proteína colágeno isoladamente", diz o professor Luiz Orlando Ladeira, coordenador do Laboratório de Nanomateriais, do departamento de Física (ICEx), e um dos autores do trabalho. As aplicações biológicas do material agora serão testadas por pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Os estudos estão direcionados para aplicações em matrizes de suporte na engenharia celular e recomposição de tecido ósseo. O gel de colágeno é utilizado como matriz de suporte na cultura de diversos tipos de células, pois geralmente elas abrigam receptores para a proteína. A conexão estimula a reprodução celular. Adicionado ao nanotubo de carbono, o gel torna-se mais resistente e permite estruturar o crescimento em três dimensões das células nas matrizes. Outra linha do trabalho investigará a aceleração da regeneração óssea por meio da implantação in vivo do biocompósito de nanotubo de carbono com gel de colágeno. Os estudos sobre o novo material também envolvem a Faculdade de Odontologia, os departamentos de Química, do ICEx, e de Morfologia e Fisiologia e Biofísica, do ICB. O trabalho dos pesquisadores conta com financiamento da Capes, CNPq, MCT e Fapemig. Fonte: UFMG |
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